Genocídio em Gaza – A Mídia

A mídia tem um papel fundamental para controlar a narrativa dos fatos para favorecer seus patrocinadores. Não há mais espaço para acreditar realmente em mídia imparcial. Os sistemas de controle pedem que exista algum nível de controvérsia para dar ares de seriedade e imparcialidade, mas o que realmente atinge as pessoas são as informações que o império quer, e na forma que lhes interessa.

Podemos relembrar de forma didática a invasão do Iraque pelos Estados Unidos baseados na mentira de que o malévolo Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa e que eles tinham patrocinado o ataque às Torres Gêmeas em Nova Iorque. Hoje sabe-se que era pura mentira. O que os Estados Unidos precisavam era de uma desculpa para retaliar o ataque sofrido e mostrar todo seu poderio militar.

É o famoso termo que vem sendo amplamente propagado pela mídia hegemônica imperialista: o “direito de defesa”. Apesar de parecer contraditório, há regras até para a Guerra.

Depois dos massacres que foram cometidos nas duas guerras mundiais, todos os países concordaram em criar e aderir a um conjunto mínimo de regras para evitar mortes desnecessárias de civis e militares. Entre essas regras está uma lista de armas que não devem ser usadas e também alguns protocolos de ação e reação entre forças opositoras em conflito. Há vários desses acordos, sendo o mais famoso a Convenção de Genebra.

Vale lembrar que o ataque às Torres Gêmeas não foi um ato terrorista: foi direito de defesa. Uma resposta às invasões do Paquistão e Afeganistão que matou dezenas de milhares. Quando os Aliados invadem é luta contra o terrorismo, quando os outros revidam é terrorismo e quando os Aliados retaliam é “direito de defesa”.

Perceba que, por mais que tentem difundir que se trata de uma questão muito complicada e que remete a milhares de anos, e que se trata de um conflito religioso, não há nada de complicado: uma força invasora Judia, chamada Israel, ataca, mata e toma terras dos palestinos há mais de 70 anos.

Não é conflito, não é briga, não é desentendimento, não é guerra. É invasão genocida. O objetivo final dos Judeus em Israel é tomar todas as terras da Palestina e expulsar os palestinos. E sempre que há reação, e o massacre acontece, chama-se de conflito.

As manchetes da mídia hegemônica são extremamente tendenciosas: “Explosão mata 100 em uma escola de Gaza”. Ora, ora, ora… foi um bujão de gás que explodiu? Foi a panela de pressão? Nada disso, foi uma bomba inteligente direcionada e lançada pelo Exército de Israel. A notícia é dada retirando a responsabilidade israelita pelo massacre. Assim o conflito segue adiante e a percepção é de que não há culpados, afinal foi apenas uma explosão.

Não se fala em palestinos, nos humanos, nas crianças. Se fala de Gaza, da Palestina e do Grupo terrorista Hamas. Israel tem exército, os palestinos tem “grupo terrorista”.

Quando os Palestinos resistem ao avanço da tomada do seu território, as manchetes são assim: “conflito no assentamento Judeu na Cisjordânia”. A redação induz ao entendimento que os Judeus foram assediados em seu assentamento, quando a verdade é exatamente oposta: são os Judeus os que invadiram as terra dos Palestinos, os expulsaram à força e estes tem o direito de reagir.

Você nunca verá uma manchete dizendo: “Pelestinos resistem a mais uma invasão ilegal dos Judeus”

O grau de maldade é tanto, que os Palestinos são obrigados a demolir suas próprias casas para que o terreno seja terraplanado para as construções judias dos assentamentos. Mas isso sequer aparece na mídia. Nem a demolição de prédios e bairros completos, nem o bombardeio de hospitais e escolas, nem o corte das oliveiras ou concretagem tos poços de água para forçar a expulsão dos palestinos de suas terras.

E muito além disso não se fala da Cisjordânia. O objetivo é “cegar” o mundo com notícias focadas na violência do Hamas e do direito de defesa de Israel para que possam continuar matando milhares de crianças.

A grande mídia é Sionista.

Apenas para exemplificar a CNN instaurou uma norma onde todas as notícias sobre Israel tem que passar obrigatoriamente pelo escritório deles em Jerusalém. Por que será?

Vídeo para a entrevista: https://www.diariodosertao.com.br/noticias/mundo/654601/video-prefessor-critica-cobertura-da-midia-na-invasao-de-israel-a-gaza-as-informacoes-que-o-imperio-quer.html

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